sábado, 2 de outubro de 2010

 Quantidade de lixeiras públicas na região oeste é questionada por moradores
Comerciantes, moradores e pedestres da região do Bairro Prado, Barro Preto e da Av. Augusto de Lima, estão atentos a importância de se conservar e utilizar de maneira adequada as lixeiras públicas, mesmo que muitos não a usem de forma correta.
Crédito: Geize Pires
Apesar de a prefeitura dizer que a quantidade de lixeiras instaladas no bairro Prado é suficiente, moradores da região alegam que o número não é satisfatório. Ana Lúcia, gerente da Panificadora Romanina, disse que a quantidade de cestos de lixos da região é pequena e ressaltou a sua importância para manter o espaço urbano mais limpo. Segundo ela, a SLU faz o recolhimento periódico do lixo, mas, ainda, ficam muitos resíduos no chão, o que atrai ratos e insetos. “Para facilitar o recolhimento do lixo sugiro que coloquem saquinhos plásticos nos cestos, assim na hora do recolhimento diminuiria a quantidade de resíduos no chão”, completa.
Cristiane Alves, pedestre que circula na Av. Augusto de lima, disse que nunca teve problemas em relação às lixeiras da região, mas, segundo ela,devido ao grande número de pessoas que passam próximo ao Fórum, a prefeitura poderia colocar mais cestos de lixo no local.
No bairro Prado são 103 cestos coletores instalados e 741 em toda região oeste de Belo Horizonte. Segundo a assessoria de imprensa da SLU, o número de lixeiras implantadas em avenidas é maior do que nas ruas de bairros residenciais. “Em avenidas o fluxo de pessoas é maior. Nos bairros é instalados cestos nos pontos de ônibus e em ruas que frequêntimente têm o serviço de remoção de resíduos”, completa.
Na Rua Safra, entre as ruas Turqueza e Platina, são 6 quarteirões sem nenhuma lixeira. Segundo a assessoria da SLU, o número de cestos coletores da região oeste é satisfatória. “Como o lixo é uma questão cultural, esses cestos só atendem sua devida proposta quando os habitantes de determinada área não têm a consciência e o conhecimento do correto descarte de lixo", disse.

A utilização das lixeiras é um hábito que, ainda, não está introduzido na cultura de toda população. Segundo Manasses Souza, segurança de uma loja na Av. Augusto de Lima, as pessoas preferem jogar o lixo no chão. “Elas não respeitam as poucas lixeiras que tem na avenida. A prefeitura deveria fazer campanhas de conscientização para o uso adequado”, afirma.
Na região do Prado o vandalismo acarretou um prejuízo de aproximadamente R$ 3.231,00 para a prefeitura. Segundo a assessoria de imprensa da SLU, além do gasto de R$ 323,00 para recolocar cada lixeira, a depredação prejudica a sociedade, que perde mais um local para depositar o lixo. “Quando a população faz o depósito irregular do lixo, a SLU gasta para recolher, transportar e aterrar o lixo”, afirma.
Para a instalação dos cestos coletores, a SLU faz planejamentos prévio que consistem na caracterização da área a ser atendida. A largura do passeio deve ser de no mínimo 1,60 m e quando a demanda é grande a instalação é feita a cada 20 metros.
A frequência de recolhimento de resíduos no município de Belo Horizonte varia conforme as características de ocupação urbana, a intensidade do trânsito, o tipo de arborização e o fluxo de pedestres. Na capital existe cerca de 10.500 cestos de lixo.